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domingo, 3 de julho de 2011

Morte do PLC 122

Triste é ver o quanto o Brasil é decadente.
Não consigo colocar em palavras a tristeza de ver a lei PLC 122 "assassinada" por ignorantes que não se atreveram a pensar na dor do outro que sofre diversos tipos de agressões, que não fizeram nada, absolutamente nada para curar essa ferida que está aberta há anos e anos e que, se continuar aberta, vai marcar muito mais a história do que já marcou.
Nesta hora tudo o que me passa pela cabeça é a maravilha que seria se fosse proibida a liberdade religiosa no Brasil, apesar disso acabar com a própria democracia do país. Mas isso é o que estão fazendo: retirando a democracia brasileira GLBT, que nunca sequer existiu. Me passa na cabeça se fossem retirados da lei todas as vantagens oferecidas ás instituições religiosas, de modo que pudessem sentir um pouco da grande dor que assola o mundo GLBT, uma dor que nunca será remediada, mesmo que tudo mude.

Abaixo segue a reportagem que fala um pouco mais sobre a morte do PLC 122:
FONTE: (acesse aqui)


Almoço entre Magno Malta e Marta Suplicy consolida morte de PLC 122. O polêmico projeto de lei 122, conhecido erroneamente como lei anti-homofobia, foi sepultado de forma definitiva pela própria relatora, senadora Marta Suplicy (PT/SP).No decorrer do almoço no gabinete do senador Magno Malta (PR/ES), presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em defesa da Família Brasileira. Participaram também da reunião o senador Walter Pinheiro (PT/BA), deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), deputado federal Lauriete Almeida (PSC/ES) e o deputado Gilmar Machado (PT/MG).
Para o Senador Magno Malta “o projeto que criminaliza a homofobia, da ex-senadora Iara Bernardi, é eivado de inconstitucionalidade e vai contra a família. A Própria relatora percebeu a insatisfação da maioria em virtude do contexto da PL 122, que só contempla um segmento e o preconceito é enraizado no Brasil e criminosamente atinge todas as classes sociais e segmentos da comunidade”, explicou Magno Malta.
Para o senador, não se trata de um debate entre evangélicos e homossexuais, mas que deve envolver todos os segmentos da sociedade que querem se manifestar sobre o assunto. “Pobres, deficientes, povos de várias raças, nômades, religiosos e idosos sofrem preconceito. É importante conscientizar a sociedade e criar leis para acabar com todo o tipo de preconceito no Brasil”, falou Magno Malta.
Durante a Manifestação do Orgulho Gay, em São Paulo, a senadora Marta Suplicy falou pela primeira vez em modificar a proposta, começando pelo nome. “A PL 122 não passa, precisa de uma mudança profunda no conceito e no contexto”, disse a senadora para os homossexuais.
Coerente na luta em defesa da família, Magno Malta também tinha convicção de que o PL 122 não seria aprovado. Ele declarou para a revista Comunhão, que até renunciaria. “Não foi bravata, só deixei claro que a maioria dos brasileiros, segundo pesquisa do próprio governo, não aceita mudanças de comportamento impostas por qualquer setor. Não tenho preconceito contra homossexuais, mas também não aceito alguns comportamentos que ferem princípios, explicou Magno Malta.

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