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terça-feira, 30 de agosto de 2011

A vida continua...

Então, apesar da ausência, a vida continua.
Está caindo um temporal agora, aqui no extremo sul do Brasil.
Deixei a vida de lado um pouco, vou permanecer em casa, sentada na cama, bem aquecida, sentindo ao meu lado dormir a mulher mais linda do mundo que escolhi como esposa, e a nossa querida filha.
Estou estudando bastante ultimamente, levando a cabo as coisas mais importantes da vida: a família, o trabalho e o conhecimento. Mas, quero voltar a postar com mais frequência aqui.

Tenham todos uma boa tarde... até Breve

Abração

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Educação e Diversidade Sexual

Conversando dias atrás com alguns amigos no MSN, me deparei com a pergunta "o que você acha de escolas GLBT?".
A principio estranhei o termo "GLBT". Me questionei se seria escola para filhos oriundos de famílias homoafetivas ou escola para indivíduos homossexuais.
Logo entendi que se tratava de escola para filhos oriundos de famílias homoafetivas.
Opinei como critica da sociedade, mãe, homossexual e estudante de direito. Pequenos detalhes que talvez valorizem a minha opinião a respeito do assunto.
Em primeiro lugar, vejo que existem pontos positivos e negativos na relação "Escola direcionada a filhos de pais Homossexuais", podendo exaltar, em primeiro lugar, ao fato de que, estando em uma escola assim, as chances de uma criança sofrer algum tipo de preconceito pelo fato de ter duas mães ou dois pais reduz drasticamente, além do fato de, positiva ou negativamente, poderem conviver com indivíduos de uma mesma relação que eles.
Negativamente falando, uma escola direcionada a "filhos de pais homossexuais" se concentraria em apenas uma realidade. Não é isso que eu quero para os meus filhos. Apesar de preveni-lo a sofrer por uma escolha minha, não poderei fazer isso sempre. Eu, como mãe, quero acostuma-lo e torná-lo preparado para novas ofensivas relacionadas á minha opção sexual, como um pai que leva um filho para o campo de batalha para que ele acostume-se e aprenda desde cedo as táticas da luta.
Ou seja, quero dizer que, posso preveni-lo desse preconceito até uma certa idade, mas depois ele terá que enfrentar o mundo lá fora, e o baque pode ser bem maior.
Sabemos que a aceitação entre as crianças é maior. Da mesma forma que a adaptação e o desenvolvimento do seus senso critico e defesa. Se o meu filho crescer em um meio diversificado, junto a filhos de pais separados, famílias"comuns", filhos de mães solteiras, entre outros, isso irá prepara-lo melhor para a vida, pois, chegando a uma determinada altura, ele compreenderá que todos temos algo de diferente dos demais, que o torna ainda mais especial. E esse "algo diferente" nele, é o fato de ter duas mães, e ser amado pelas duas.
Hoje em dia está cada vez mais comum dentro das salas de aula crianças oriundas de diferentes grupos familiares. Lembro-me de que, quando eu frequentava a Educação Infantil, o modelo de família era baseada naquele conceito "Pai, Mãe e filhos". Hoje isso deveria mudar. Poderiam ensinar a respeito da diversidade baseando-se no modelo familiar também: "Mãe, Mãe e filhos", "Pai, Pai e filhos", "Mãe e Filhos".
Me impressiona o ar de surpresa com que alguns profissionais da educação olham uma criança ao descobrir que ela tem duas mães ou dois pais. E o ar de desespero quando pensam na forma que irão educá-la diante de outras crianças, como se fosse um deficiente em meio á tantas outras crianças super capacitadas. O segredo disso é treinamento e naturalidade. Treinamento. Naturalidade. O que há de diferente nisso?
Outra coisa que entrou em questão foi a distribuição do kit Gay. Sinceramente, apesar de ser mãe e homossexual, sou contra a distribuição de tal.
Parto do principio de que, não podemos obrigar uma determinada escola a distribuir o material sem a sua devida vontade, isso deveria ser opcional. Fui educada em uma escola religiosa, e, com relação ao homossexualismo, apesar de serem contra, respeitavam. Era visível o esforço que faziam para tal. Penso na dificuldade que seria distribuir e falar de um tema como esse. Mesmo que as escolas fossem obrigadas a distribuir tal material, a educação de fato começa em casa. Pensem em uma criança que tem a mente trabalhada na questão de diversidade sexual, aceitar os gays, mas em casa tem um pai homofóbico que fica a enchendo de bobagem ao observar o que está aprendendo. Quem ela ouvira em primeiro lugar? O pai. E o que acontecerá? Herdará ou copiará a sua revolta. Costumo dizer que a melhor escola é a vida, com o tempo, por força do destino ou da própria inteligencia, ela aprenderá a aceitar isso e ver tal ato com normalidade.
E, de fato, como afirmam muitas criticas, que tem ao menos um parágrafo de inteligência. Melhor seria gastar dinheiro com merenda escolar que anda faltando nas escolas, e investir não somente na aceitação da homossexualidade em especial, mas de todas as diferenças, como cor, porte fisico, escolha sexual, entre outros.
Aguardo comentários de vocês! Abraços á todos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Riosampa é condenada a pagar R$ 15 mil de indenização a cliente expulso após beijo homossexual

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou a casa de shows Riosampa, em Nova Iguaçu, a pagar uma indenização de R$ 15 mil (só 15 mil???) a Luiz Rocha Pinheiro, expulso do local após beijar outro homem. Segundo Luiz, ele e outros três amigos, todos homossexuais, brincavam com um cubo de gelo, quando aconteceu o beijo. O grupo foi abordado por seguranças da casa, com xingamentos e ameaças, até serem expulsos, pois, segundo os agressores, ali não era local GLS.
Em sua defesa, a Riosampa alegou que tal fato não ocorreu, que zela pelo correto trabalho da sua equipe de seguranças e que não permitiria este tipo de conduta, pois não seria compatível com o funcionamento da casa, que recebe frequentadores de todo tipo de raça, credo e sexo. A casa de shows ressaltou ainda que apóia movimentos públicos homossexuais, como a Parada Gay de Copacabana e a de Nova Iguaçu.


Alô Alô Galereee!!!

Desculpem-me pela ausência, mas as coisas de fato estão corridas!!!
Estou preparando uma postagem sobre uma campanha que está circulando na internet, a qual recebi até mesmo no meu email sobre um protesto "urgente" que estão fazendo, mais especificamente sobre a cartilha gay.
Mas, agora, há quatro minutos atrás ao abrir a página do Yahoo, me deparei com uma manchete que vou repassar a vcs, no próximo post!
Abraços a todos!!!

domingo, 17 de julho de 2011

Desabafo

Eu poderia ter deixado de te chamar de "amor" há algum tempo.
Mas continuo. Continuo porque não suporto ver minha alma gritar implorando por essa necessidade básica e meu corpo simplesmente ignorar o seu pedido.
Eu poderia ter deixado o silêncio tomar conta.
Mas não o fiz, ou ao menos tentei não fazê-lo. Tentei porque cada movimento do meu corpo que evidencia vida quer expressar uma palavra, um assunto novo, um som qualquer para ti, para o nosso amor.
Eu queria ter o mesmo potencial para agir que meses atrás. Mas as suas reações não deixam.

Tento entender tudo ainda.
Por vezes, ainda choro diante de ti. E a todo momento choro por dentro.
E tudo o que eu queria era ver o nosso amor renascer.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tempo para Mim

Depois de uma semana inteira trabalhando cerca de 12 horas diariamente, hoje saí do trabalho ás 15:00 horas e pensei "eu preciso de tempo para mim".
No ônibus comecei a pensar sobre quando eu tinha "tempo para mim", e como era essa época.
Antigamente, ter tempo para mim era ler um livro, ficar sem fazer nada, cuidar da minha saúde, o tempo que eu tinha "para mim" era uma forma de ficar sozinha, me livrar de todas as preocupações, e passar durante esse tempo só "eu e mais eu".
Passou o tempo, e o "tempo para mim" começou a ser aquela hora que eu podia ficar sentada conversando com os amigos sem olhar no relógio, dormir até tarde, assistir um programa de TV, coisas assim.

O tempo voltou a passar e chegou até hoje, e o "tempo que tenho para mim" é ao lado das pessoas que amo. É brincando com os meus filhos, é ajudando a minha esposa a lavar louça, é visitando meus pais, cortando a grama do jardim, molhando as flores, indo pagar as contas.
Não tenho mais aquele "tempo para mim" como eu pensava que era necessário há anos atrás - sozinha, despreocupada. E da mesma forma não sinto falta.
Posso chegar em casa, e ali ter um "tempo para mim", mas ao mesmo tempo terei que estar interligada á uma porção de coisas: o telefone que pode tocar a qualquer minuto e eu, obrigatoriamente, terei que atendê-lo, com a caçula que está por perto e a qualquer hora pode colocar algo na boca, subir pelos móveis, cair e se machucar, tenho que me preocupar se estou dando todo o carinho devido e prometido á minha esposa. Esse que é o tempo que tenho "para mim", um tempo onde me sinto exausta, feliz, em comunhão comigo mesma, com a minha vida, e de consciência limpa.
E me sinto muito feliz ao ver que o tempo que dedico á mim, também está dedicado a eles. Pois foi o que aconteceu a partir do momento que eu prometi o todo e completo amor á minha esposa e ao que construiríamos anos depois: minha vida passou a ser interligada á dela e á dos nossos filhos.
E me sinto feliz ao perceber que não me estagnei na mesmice, que dependo deles para viver, da mesma forma que não sinto saudades da época na qual o tempo que eu tinha para mim, era só para mim de fato.
É incrível como pode duas vidas se juntarem, tornarem-se uma só. Mais incrível ainda é a felicidade que você sente ao perceber que você está vivendo o dobro de felicidade em todos os momentos, e percebe que sim, você depende de alguém para ser feliz.