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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Riosampa é condenada a pagar R$ 15 mil de indenização a cliente expulso após beijo homossexual

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou a casa de shows Riosampa, em Nova Iguaçu, a pagar uma indenização de R$ 15 mil (só 15 mil???) a Luiz Rocha Pinheiro, expulso do local após beijar outro homem. Segundo Luiz, ele e outros três amigos, todos homossexuais, brincavam com um cubo de gelo, quando aconteceu o beijo. O grupo foi abordado por seguranças da casa, com xingamentos e ameaças, até serem expulsos, pois, segundo os agressores, ali não era local GLS.
Em sua defesa, a Riosampa alegou que tal fato não ocorreu, que zela pelo correto trabalho da sua equipe de seguranças e que não permitiria este tipo de conduta, pois não seria compatível com o funcionamento da casa, que recebe frequentadores de todo tipo de raça, credo e sexo. A casa de shows ressaltou ainda que apóia movimentos públicos homossexuais, como a Parada Gay de Copacabana e a de Nova Iguaçu.


Alô Alô Galereee!!!

Desculpem-me pela ausência, mas as coisas de fato estão corridas!!!
Estou preparando uma postagem sobre uma campanha que está circulando na internet, a qual recebi até mesmo no meu email sobre um protesto "urgente" que estão fazendo, mais especificamente sobre a cartilha gay.
Mas, agora, há quatro minutos atrás ao abrir a página do Yahoo, me deparei com uma manchete que vou repassar a vcs, no próximo post!
Abraços a todos!!!

domingo, 17 de julho de 2011

Desabafo

Eu poderia ter deixado de te chamar de "amor" há algum tempo.
Mas continuo. Continuo porque não suporto ver minha alma gritar implorando por essa necessidade básica e meu corpo simplesmente ignorar o seu pedido.
Eu poderia ter deixado o silêncio tomar conta.
Mas não o fiz, ou ao menos tentei não fazê-lo. Tentei porque cada movimento do meu corpo que evidencia vida quer expressar uma palavra, um assunto novo, um som qualquer para ti, para o nosso amor.
Eu queria ter o mesmo potencial para agir que meses atrás. Mas as suas reações não deixam.

Tento entender tudo ainda.
Por vezes, ainda choro diante de ti. E a todo momento choro por dentro.
E tudo o que eu queria era ver o nosso amor renascer.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tempo para Mim

Depois de uma semana inteira trabalhando cerca de 12 horas diariamente, hoje saí do trabalho ás 15:00 horas e pensei "eu preciso de tempo para mim".
No ônibus comecei a pensar sobre quando eu tinha "tempo para mim", e como era essa época.
Antigamente, ter tempo para mim era ler um livro, ficar sem fazer nada, cuidar da minha saúde, o tempo que eu tinha "para mim" era uma forma de ficar sozinha, me livrar de todas as preocupações, e passar durante esse tempo só "eu e mais eu".
Passou o tempo, e o "tempo para mim" começou a ser aquela hora que eu podia ficar sentada conversando com os amigos sem olhar no relógio, dormir até tarde, assistir um programa de TV, coisas assim.

O tempo voltou a passar e chegou até hoje, e o "tempo que tenho para mim" é ao lado das pessoas que amo. É brincando com os meus filhos, é ajudando a minha esposa a lavar louça, é visitando meus pais, cortando a grama do jardim, molhando as flores, indo pagar as contas.
Não tenho mais aquele "tempo para mim" como eu pensava que era necessário há anos atrás - sozinha, despreocupada. E da mesma forma não sinto falta.
Posso chegar em casa, e ali ter um "tempo para mim", mas ao mesmo tempo terei que estar interligada á uma porção de coisas: o telefone que pode tocar a qualquer minuto e eu, obrigatoriamente, terei que atendê-lo, com a caçula que está por perto e a qualquer hora pode colocar algo na boca, subir pelos móveis, cair e se machucar, tenho que me preocupar se estou dando todo o carinho devido e prometido á minha esposa. Esse que é o tempo que tenho "para mim", um tempo onde me sinto exausta, feliz, em comunhão comigo mesma, com a minha vida, e de consciência limpa.
E me sinto muito feliz ao ver que o tempo que dedico á mim, também está dedicado a eles. Pois foi o que aconteceu a partir do momento que eu prometi o todo e completo amor á minha esposa e ao que construiríamos anos depois: minha vida passou a ser interligada á dela e á dos nossos filhos.
E me sinto feliz ao perceber que não me estagnei na mesmice, que dependo deles para viver, da mesma forma que não sinto saudades da época na qual o tempo que eu tinha para mim, era só para mim de fato.
É incrível como pode duas vidas se juntarem, tornarem-se uma só. Mais incrível ainda é a felicidade que você sente ao perceber que você está vivendo o dobro de felicidade em todos os momentos, e percebe que sim, você depende de alguém para ser feliz.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Reação de uma criança ao encontrar pela primeira vez um casal gay


Como está em um comentário...
As pessoas deveriam seguir o exemplo do garoto, apesar de achar engraçado, estranho, diferente, feio, um casal de gays, mas deveriam seguir a sua vida, ir jogar ping-pong!!!

sábado, 9 de julho de 2011

Resposta á Myrian Rios

Mais um vídeo que vale a pena ver!

Resposta á Myrian Rios - PapaiGay


Gostaria de agradecer ao PapaiGay em nome de toda os Homossexuais e defensores dos seus direitos pelo vídeo e pela permissão para postá-lo aqui neste blog! Ficou demais!!!

Aprendizados

Os últimos dias foram tensos, tanto para mim quanto para ela.
Houveram momentos em que pensei "pronto, agora tudo acabou!", mas ela, como toda a sua delicadeza e todo o seu amor mostrava-me que não, que o fim não tinha chegado, fortalecendo a minha certeza de que esse amor não tinha acabado e nem iria acabar.
Houve momentos em que ela disse "tudo acabou!", mas como tinha me fortalecido antes, usei a força que ela tinha me dado para fortalecê-la também em sua certeza de que o nosso amor não acabou. Foi complicado, demais.
Todas as noites, imersa na tristeza e com lágrimas nos olhos, eu tentava ir. Era aí que ela segurava a minha mão entre as suas e dizia "Calma Amor, me perdoa? Eu não consigo ser durona com você, isso me machuca". Eu conseguia ver a sua alma através dos seus olhos, e sentia uma vez mais que o nosso amor ainda estava aceso, apesar do vento forte que soprava sobre ele.
Tentamos mais de uma vez voltar a ser aquelas duas de antes. Somente na terceira conseguimos. Na terceira tentativa decidimos esquecer tudo o que tinha nos machucado, tudo mesmo, e voltar a ser aquelas de antes, sem guardar mágoas, nem ressentimentos, sem fazer o que havíamos prometido das duas outras vezes: tratar diferente por causa do erro cometido. Entre as coisas que mais me machucavam, certamente estava o fato dela afirmar que não conseguia mais trabalhar com planos futuros. Na terceira vez, nos propomos a mudar isso, e isso foi o que mudou a nossa situação para o que era antes de todos os problemas.
Nos agarramos durante esse período a tudo que tínhamos sido antes, todos os planos, sonhos, vontades. Nos agarramos áquelas noites deitadas na cama onde dissemos, entre o calor dos beijos que nada, nada mesmo iria sufocar o nosso amor. Nos agarramos áquelas piscadelas disfarçadas quando estávamos em um ambiente cheio, áqueles sussuros ao pé do ouvido, agarramo-nos, enfim, ás mais simples coisas que existiram no nosso relacionamento, e foram elas que nos salvaram.
Agora está tudo bem.
Foi necessário deixarmos de lado o nosso orgulho para podermos nos acertar. Deixar de lado aquelas pequenas coisas que nos impediam de se entregar completamente para conseguirmos nos olhar de uma forma digna, sem mascararmos os sentimentos, sem o controlarmos. E deu certo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Bilhete da faxineira de Myrian Rios

Gente, não resisti. Peguei a imagem aqui que por sua vez pegou aqui. :D


Bjs!

O teste da caneta e o Motorista gay - Quando a crueldade vem travestida de fé

FONTE: (revista época)
Por Eliane Brum



Deve ter sido um junho tenebroso para os católicos que vivem verdadeiramente o evangelho. Para quem não é católico, para os que praticam outra religião, para os agnósticos e os ateus também. Para qualquer pessoa minimamente decente, confrontar-se com o discurso da crueldade – travestido de fé – é uma experiência aterradora. Foi o que aconteceu quando Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo da diocese de Guarulhos, no estado de São Paulo, falou em entrevista sobre o estupro de mulheres. Depois, o choque se repetiu no pronunciamento de Myrian Rios, deputada pelo PDT do Rio de Janeiro e, segundo ela mesma, “missionária católica da Canção Nova”, ao discursar sobre gays e pedofilia – e confundir as duas coisas.

Quando duas pessoas públicas, com responsabilidade e ressonância de pessoas públicas, dizem o que Dom Bergonzini e a deputada Myrian Rios disseram, é preciso prestar atenção. Não é banal, não é folclórico. É sério – e tem consequências.

Primeiro, Dom Bergonzini – que, em seu blog, aparece várias vezes com o título de “o leão de Guarulhos”. Em entrevista à repórter Cristiane Agostine, do jornal Valor Econômico, publicada em 13 de junho, o bispo afirmou que há “uma ditadura gay” em curso e que uma “conspiração da Unesco transformará metade do mundo em homossexuais”. Esta forma de ver a conjuntura internacional poderia, por si só, chocar boa parte dos leitores, mas o bispo se supera no trecho da reportagem que reproduzo aqui:

“Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima… É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil”, comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. “Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre… Há os casos em que não é bem violência… [A mulher diz] ‘Não queria, não queria, mas aconteceu…’", diz. “Então sabe o que eu fazia?” Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. “Eu falava: bota aqui”, pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. “Entendeu, né? Tem casos assim, do ‘ah, não queria, não queria, mas acabei deixando’”. (...) O bispo continua o raciocínio. “A mulher fala ao médico que foi violentada. Às vezes nem está grávida. Sem exame prévio, sem constatação de estupro, o aborto é liberado”, declara, ajeitando o cabelo e o crucifixo.

Sim, no teste do bispo, a vagina da mulher é uma tampa e a caneta é o pênis do estuprador. Se a mulher não quer ser violentada, basta que ela não permita que a tampa encaixe na caneta. Simples assim. É com esta humanidade que Dom Bergonzini escuta, há 52 anos, como ele faz questão de enfatizar, as católicas violadas que buscam acolhida e compaixão na sua igreja. E então passam por uma acareação através do método da tampa-vagina e da caneta-pênis.

Agora, Myrian Rios. Aliás, só descobri nesse episódio que hoje ela é deputada estadual. Até então, só a conhecia como ex-atriz e ex-mulher do cantor Roberto Carlos. A deputada do PDT apresentou-se como “missionária católica” e discursou no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em 21 de junho, sobre a PEC-23, que inclui a orientação sexual entre as características pelas quais um cidadão não poder ser discriminado. (O vídeo foi postado neste blog, clique para ver).
O vídeo é todo coberto por textos em amarelo, num discurso sobreposto em defesa da deputada. Pede apoio a ela e faz, inclusive, um alerta: “Cuidado com a imprensa e a mídia”. Sugiro escutar Myrian Rios, sem prestar atenção ao texto. E, em seguida, assistir ao vídeo novamente, só lendo os textos em amarelo. Ambos – o discurso e a defesa do discurso – são muito reveladores. Para alguns, pode parecer uma perda de tempo, mas vale a pena o esforço para compreender o mundo onde estamos metidos.
A seguir, uma amostra da fala de Myrian Rios no plenário da Alerj:

“Eu não sou preconceituosa e não discrimino. Eu prego o amor e o respeito ao próximo. (...) Se somos todos iguais, com os mesmos direitos, eu também tenho que ter o direito de não querer um funcionário homossexual na minha empresa. (...) Digamos que eu tenha duas meninas em casa, que eu seja mãe de duas meninas, e eu contrate uma babá. E esta babá mostre que a orientação sexual dela é ser lésbica. (...) Se minha orientação sexual não for esta, for contrária, e querer demiti-la, eu não posso. (...) O direito que a babá tem de mostrar que a orientação sexual dela é lésbica eu tenho como mãe na minha casa de não querer que ela seja babá das minhas filhas, dá licença? (...) Com esta PEC, eu não tenho esse direito. Eu vou ter de manter a babá na minha casa, cuidando das minhas meninas, e sabe Deus se ela não vai inclusive cometer a pedofilia com elas.
(...) Então, se o rapaz escolheu ser homossexual, o problema é dele. (...) Ele escolheu ser homossexual, ser travesti, aí eu o contrato para ser motorista da minha casa e eu tenho dois meninos em casa. Ele começa então a trabalhar vestido de mulher, travestido, porque é essa a orientação sexual dele. Aí eu, como mãe dois meninos, digo opa, não é essa a minha orientação sexual aqui em casa. Aqui em casa eu gostaria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie, como está em Gênesis. Deus criou o homem e a mulher para perpetuar a espécie. (...) No momento em que eu descobri que o motorista é homossexual e poderia estar, de uma maneira ou de outra, tentando bolinar o meu filho... não sei, pode de repente partir para uma pedofilia com os meninos, eu não vou poder demiti-lo, a PEC não me permite. (...) Se essa PEC passa, e o rapaz tem uma orientação sexual pedófilo (sic), se a orientação sexual do rapaz é transar, é ter relacionamento sexual com um menino de 3 a 4 anos, nós não vamos poder fazer nada, porque ele está protegido pela lei.
(...) Eu estou defendendo as crianças e os jovens de uma porta para a pedofilia. (...) Não vou permitir que, por uma desculpa de querer proteger ou para que se acabe com a violência, a homofobia, a gente abra uma porta para a pedofilia! (...) Deus abençoe a todos, tenham uma boa tarde, que o Espírito Santo possa hoje, nesta Assembleia, cair fogo do céu aqui. Muito obrigada.” 

É constrangedor fazer alguns esclarecimentos pela sua obviedade. Mas já que discursos desse nível existem – e são feitos por representantes democraticamente eleitos – é preciso dizer à deputada que: 1) homossexualismo e pedofilia não são a mesma coisa; 2) pedofilia não é uma orientação sexual, mas um crime; 3) se um funcionário da sua casa ou da sua empresa ou qualquer pessoa, em qualquer lugar, tenha a orientação sexual que tiver, cometer o crime de pedofilia, deverá ser denunciado e preso, independentemente da PEC-23, porque está previsto no Código Penal.

Se Myrian Rios cometeu esse discurso por ignorância ou por má fé, só ela, com sua consciência, pode resolver consigo mesma. E aqui uso o “má fé” em dois sentidos: tanto na tentativa de manipular a opinião pública, fazendo com que os cidadãos do estado do Rio de Janeiro pensem que não vão poder demitir criminosos se a PEC-23 for aprovada, como por sua controversa interpretação do evangelho que diz praticar.

Após a repercussão dos respectivos discursos, tanto Dom Bergonzini quanto Myrian Rios manifestaram-se como de hábito: a questão não foi o que disseram, mas uma interpretação equivocada de suas palavras. É curioso como a responsabilidade é sempre do outro. No caso, do leitor, da jornalista, do espectador, do eleitor. Mas as respostas, tanto de Dom Bergonzini quanto de Myrian Rios, são autoexplicativas. E iluminam melhor do que eu seria capaz de fazer as verdades dos fatos.

O bispo reproduziu a reportagem do Valor Econômico em seu blog. Sem desmenti-la, fez uma chamada em vermelho, acima da matéria: “Obs: sobre estupro, leia aqui”. Depois, repetiu o alerta no ponto da reportagem em que discorre sobre o tema. Neste novo link, ele declara: “Só um insano diria que a mulher é culpada pelo estupro”. Aqui, sou obrigada a concordar com ele. O religioso continua: “A violência contra a mulher é mostrada diariamente pela imprensa. As mulheres, de qualquer idade, são atacadas, brutalmente violentadas e assassinadas por maníacos sexuais em praças, vias públicas, locais mal iluminados e até em casa. A lei presume a violência em crimes de estupro praticados contra menores e pessoas especiais”. Dom Bergonzini termina esse tópico dizendo: “Jamais afirmamos que a mulher não é a vítima. O criminoso é o culpado pelo crime que ele cometeu”.

O bispo parece não apenas duvidar da dor e do testemunho das mulheres violentadas, mas também da inteligência e da capacidade de discernimento do leitor. Todos puderam ler o que disse Dom Bergonzini à jornalista do Valor Econômico e aprender sobre o “teste da caneta”. Portanto, cada um pode tirar suas próprias conclusões.

Já a deputada Myrian Rios (PDT) divulgou uma nota, através de sua assessoria. No texto, ela pede desculpas pelo discurso, mas responsabiliza o público por uma compreensão equivocada de suas palavras: “Se entenderam dessa maneira, peço desculpas”. Reproduzo a nota na íntegra: “Iniciei meu discurso de 21 de junho na tribuna da Alerj relatando a minha condição de católica, missionária consagrada da comunidade Canção Nova (ligada ao movimento de Renovação Carismática) e, como tal, eu prego o respeito, o amor ao próximo, o perdão. Destaco que Deus ama a todas as pessoas, pois Ele não faz diferenciação. Em um dos trechos, afirmo: não sou preconceituosa e não discrimino. Repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo. Se entenderam desta maneira, peço desculpas. Conto na minha família com parentes e amigos homossexuais e os amo, respeito como seres humanos e filhos de Deus. Da mesma forma repudio a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência. Votei contra a PEC-23 por minhas convicções e não contra este ou aquele segmento de determinada orientação sexual”. 

Graças à internet e à tecnologia, o leitor pode assistir ao discurso da deputada na íntegra. E tirar suas próprias conclusões sobre as intenções da “missionária católica” ao dizer o que disse.
 
Percebo que existem pessoas que, ao falarem em nome de sua fé, seja ela qual for, acreditam ter o patrimônio do bem, da ética e da verdade. Às vezes, até do “amor”. Como alguém já disse, muita gente tortura os números para que eles digam aquilo que pode comprovar a sua tese. Lendo, escutando e assistindo à fala de alguns religiosos, tenho a impressão de que torturam a Bíblia para que possam seguir com a propriedade de uma verdade única – a sua. O caminho da sabedoria, porém, inclusive para os grandes teólogos da Igreja Católica, passou e passa pelo exercício da dúvida, constante e tenaz. É preciso se despir da vaidade das certezas para alcançar a dor do outro – movimento imprescindível para o amor.

De minha parte, acho que o mundo pode abrir mão de demonstrações de “amor ao próximo” como a de Dom Bergonzini e Myrian Rios. 

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.) 

domingo, 3 de julho de 2011

Morte do PLC 122

Triste é ver o quanto o Brasil é decadente.
Não consigo colocar em palavras a tristeza de ver a lei PLC 122 "assassinada" por ignorantes que não se atreveram a pensar na dor do outro que sofre diversos tipos de agressões, que não fizeram nada, absolutamente nada para curar essa ferida que está aberta há anos e anos e que, se continuar aberta, vai marcar muito mais a história do que já marcou.
Nesta hora tudo o que me passa pela cabeça é a maravilha que seria se fosse proibida a liberdade religiosa no Brasil, apesar disso acabar com a própria democracia do país. Mas isso é o que estão fazendo: retirando a democracia brasileira GLBT, que nunca sequer existiu. Me passa na cabeça se fossem retirados da lei todas as vantagens oferecidas ás instituições religiosas, de modo que pudessem sentir um pouco da grande dor que assola o mundo GLBT, uma dor que nunca será remediada, mesmo que tudo mude.

Abaixo segue a reportagem que fala um pouco mais sobre a morte do PLC 122:
FONTE: (acesse aqui)


Almoço entre Magno Malta e Marta Suplicy consolida morte de PLC 122. O polêmico projeto de lei 122, conhecido erroneamente como lei anti-homofobia, foi sepultado de forma definitiva pela própria relatora, senadora Marta Suplicy (PT/SP).No decorrer do almoço no gabinete do senador Magno Malta (PR/ES), presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em defesa da Família Brasileira. Participaram também da reunião o senador Walter Pinheiro (PT/BA), deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), deputado federal Lauriete Almeida (PSC/ES) e o deputado Gilmar Machado (PT/MG).
Para o Senador Magno Malta “o projeto que criminaliza a homofobia, da ex-senadora Iara Bernardi, é eivado de inconstitucionalidade e vai contra a família. A Própria relatora percebeu a insatisfação da maioria em virtude do contexto da PL 122, que só contempla um segmento e o preconceito é enraizado no Brasil e criminosamente atinge todas as classes sociais e segmentos da comunidade”, explicou Magno Malta.
Para o senador, não se trata de um debate entre evangélicos e homossexuais, mas que deve envolver todos os segmentos da sociedade que querem se manifestar sobre o assunto. “Pobres, deficientes, povos de várias raças, nômades, religiosos e idosos sofrem preconceito. É importante conscientizar a sociedade e criar leis para acabar com todo o tipo de preconceito no Brasil”, falou Magno Malta.
Durante a Manifestação do Orgulho Gay, em São Paulo, a senadora Marta Suplicy falou pela primeira vez em modificar a proposta, começando pelo nome. “A PL 122 não passa, precisa de uma mudança profunda no conceito e no contexto”, disse a senadora para os homossexuais.
Coerente na luta em defesa da família, Magno Malta também tinha convicção de que o PL 122 não seria aprovado. Ele declarou para a revista Comunhão, que até renunciaria. “Não foi bravata, só deixei claro que a maioria dos brasileiros, segundo pesquisa do próprio governo, não aceita mudanças de comportamento impostas por qualquer setor. Não tenho preconceito contra homossexuais, mas também não aceito alguns comportamentos que ferem princípios, explicou Magno Malta.

Muitos ainda preferem libertar Barrabás

Boa Tarde Galera, tudo ok com vocês?

Por aqui tudo tranquilo, apesar do tri-frio que nos obriga a trancar-se dentro de casa.
Hoje estou na casa dos meus pais, e de tarde resolvemos assistir um filme sobre a paixão de Jesus. Ambos são católicos fervorosos, eu também sou católica, mas não herdei a fervorosidade da fé pela Igreja Católica, mas sim por Deus.
Entre tantas, todos embaixo das cobertas, e chegou na cena onde pediram para o povo escolher entre a libertação de Barrabás (que era considerado o maior ladrão da época) e Jesus, que como todos sabem, estava preso sem um motivo racional, apenas pela sua fé. O povo preferiu libertar Barrabás.
Minha mãe comentou "É assim nos dias de hoje ainda, muitas pessoas preferem libertar Barrabás ao invés de libertar os inocentes". Concordamos e isso me remeteu á temática Gay, onde acontece isso. Onde os próprios mestres da lei preferem apoiar os ladrões, assassinos, corruptos, ao invés de ficar ao lado da vida, aprisionando então ao que não fere e nem destrói a sociedade, como o homossexualismo. Estão, figuradamente, fazendo como o povo fez há muitos anos: Libertando Barrabás e Matando Jesus.

Quem sabe daqui alguns anos não se toquem do quão importante era a presença destes indivíduos (homossexuais) para a sociedade, se toquem que eles tinham um valor incalculável e que o seu caráter nunca foi ferido pela sua opção sexual, e percebam a decadência provocada por eles mesmos e pelos "Barrabás" libertados.

São essas as palavras que deixo hoje com vocês, e espero que pensem nisso, comentem, e levem-na adiante.

Grande abraço á todos.

Lembrando: Nosso Orkut: (aqui) Adicionem á vontade!!!

E aí, ainda vão querer soltar Barrabás??